sexta-feira, 15 de maio de 2009

Como lidar com pessoas com deficiência ?

Faça isso e você verá o quanto é importante e enriquecedor aprendermos a conviver com a diversidade!

Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente".
Esse desconforto diminui e pode até mesmo desaparecer quando existem muitas oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e não deficientes.
Não faça de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.
Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração. Não subestime as possibilidades, nem super estime as dificuldades e vice-versa.
As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.
Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente.
Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todo mundo.
A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder a perguntas, principalmente aquelas feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela realiza algumas tarefas. Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer perguntas muito íntimas.
Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes.
Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Sempre espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Sempre pergunte a forma mais adequada para fazê-lo. Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado. Pois, nem sempre, as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser melhor desenvolvida sem assistência.
Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar.
As pessoas com deficiência são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos.
Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo.
Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falham.
Pessoas cegas ou com deficiência visual :
Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda, mas se encontrar alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você está falando com ela, para isso pode, por exemplo, tocar-lhe levemente no braço, e ofereça seu auxílio. Nunca ajude sem perguntar antes como deve fazê-lo.
Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando.
É sempre bom você avisar, antecipadamente, a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral durante o trajeto.
Num corredor estreito, por onde só é possível passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar seguindo você.
Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa sente-se sozinha.
Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique as distâncias em metros ("uns vinte metros a sua frente").
Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. A menos que a pessoa tenha, também, uma deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz normal.
Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.
As pessoas cegas ou com visão sub normal são como você, só que não enxergam. Trate-as com o mesmo respeito e consideração que você trata todas as pessoas.
No convívio social ou profissional, não exclua as pessoas com deficiência visual das atividades normais. Deixe que elas decidam como podem ou querem participar.
Proporcione às pessoas cegas ou com deficiência visual a mesma chance que você tem de ter sucesso ou de falhar.
Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". As pessoas cegas as usam com naturalidade.
Quando for embora, avise sempre o deficiente visual.
Lembre-se que nem sempre um cego é colega de outro cego !
Como apoiar o estudante cego :
Os estudantes com deficiência visual não têm a mesma possibilidade que os seus colegas em tirar apontamentos das aulas, recorrendo à gravação. Caso o docente se oponha, deverá fornecer atecipadamente, ao estudante, elementos referentes ao conteúdo de cada aula.<>
Matéria cedida por: www.cegueta.com

A DEFICIÊNCIA AUDITIVA

A deficiência auditiva é a redução ou perda total da audição. Os sintomas, causas, tipos e graus da perda de audição podem ser inúmeros. Sintomas Alguns sintomas de perda auditiva incluem: - Dificuldade para escutar em reuniões familiares, salas de concertos, teatros, local de trabalho, etc. - Dificuldade para escutar a televisão e/ou telefone. - Dificuldade para entender a conversação em um grupo de pessoas. Os indivíduos afetados por uma perda auditiva, freqüentemente desenvolvem formas para tentar ouvir melhor em situações difíceis. Essas formas incluem: - Pedir aos outros que repitam as falas. - Virar a cabeça de lado direcionando-a para os sons ou para quem está falando. - Elevar o volume da TV, rádio ou equipamento de som. - Evitar reuniões sociais. - Fingir entender a mensagem recebida. Graus Perda Auditiva de grau leve • Pequena dificuldade de compreensão • Ouve bem em ambientes silenciosos • Dificuldade em ambientes ruidosos • Dificuldade com fala distante ou muito baixa Perda Auditiva de grau moderado • Dificuldade na compreensão mesmo em ambientes silenciosos • Pede para repetir o que foi dito frequentemente e que se fale mais alto Perda Auditiva de grau severo • Muita dificuldade para entender a fala • Identifica ruídos do ambiente e vogais Perda Auditiva de grau profundo • Percebe apenas sons bem intensos • Chamado erroneamente de “surdo-mudo”
Teste para detecção de perda auditiva Se há suspeita de perda auditiva, deve-se fazer uma consulta com um médico otorrinolaringologista, que fará a avaliação e solicitará alguns exames, dentre eles a audiometria. A audiometria é indolor e consiste basicamente em definir o menor limiar de audibilidade individual em diferentes freqüências sonoras, através de um audiograma, além do reconhecimento de fala. O profissional utiliza os dados colhidos para determinar o tipo e grau da perda auditiva.

Texto cedido por : Fonoaudióloga Daiane Schultz

terça-feira, 5 de maio de 2009

Alfabetização de Crianças Surdas !!! O "Segredo" é reforço de conceitos e muito trabalho !!!!




É sempre um grande desafio para os profissionais que atuam na área da Educação alfabetizar alunos deficientes auditivos, deste modo, o trabalho em parceria entre professores, pais e profissionais que atuam direta e indiretamente na área é o segredo para conseguir um resultado incrível e muito satisfatório !!! Prova disso é Stephanie, que atualmente cursa o 6º ano do Ensino Fundamental e foi nomeada a aluna mais aplicada dos sextos anos na escola em que estuda. Este é o resultado do constante acompanhamento da família de Stephanie e do esforço, força de vontade e determinação da aluna, juntamente com o excelente trabalho realizado pela equipe que a à auxilia
(Professores, Fonoaudióloga e Intérprete de Libras: Raquel Fernandes), visando seu bom desempenho educacional. Parabéns à todos !!!!